Valsa dos Cogumelos - A Psicodelia Recifense 1968/1981 (Livro, Nac)

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Há tempos que a música pernambucana é conhecida por sua criatividade e pluralidade, e entre 1968 e 1981 não foi diferente. Naquela época, uma turma de malucos cabeludos com ideais hippies fez no Recife alguns dos sons mais experimentais do mundo. Eles não faziam parte de um movimento nem criaram um manifesto psicodélico, mas juntos gravaram álbuns que resistiram ao teste do tempo e hoje em dia são cobiçados por colecionadores pelos quatro cantos do planeta. Infelizmente, os detalhes das carreiras desses artistas até agora eram pouco conhecidos, e é justamente esta lacuna que este livro vem preencher.

Valsa dos Cogumelos – A Psicodelia Recifense 1968-1981 leva o leitor de volta àqueles anos loucos, esmiuçando as origens de compositores e bandas, as apresentações, as canções e as gravações de álbuns icônicos. Dentro desse caldeirão lisérgico, se misturam grupos como o Laboratório de Sons Estranhos, Nuvem 33, Aratanha Azul, Phetus e Tamarineira Village – que alçaria voo pelo Brasil como Ave Sangria. Nessa receita entram também nomes como Flaviola, Lula Côrtes, Marconi Notaro, Ricardo Uchôa, Robertinho de Recife, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho.

Muitos deles conseguiram registrar sua música em disco graças à Rozenblit, um complexo de estúdio e fábrica de discos situado ali mesmo na capital pernambucana. De lá, saíram joias psicodélicas como Satwa, Marconi Notaro no Sub Reino dos Metazoários , Paêbirú, Flaviola e o Bando do Sol e Rosa de Sangue. Outros artistas tentaram a vida no Sudeste do país, onde nasceram outras obras-primas como o primeiro LP do Ave Sangria, o Vivo! de Alceu Valença e o Jardim da Infância de Robertinho. Todos esses álbuns, e alguns outros, têm sua história revelada nas páginas deste livro em detalhes inéditos.

Para compor esse panorama, eu entrevistei mais de 50 pessoas, entre músicos, compositores e produtores. Encontrei, em extensa pesquisa nos veículos de comunicação da época, artigos e resenhas que enriquecem a narrativa e mostram ao leitor como aquela música foi recebida por jornalistas e consumidores durante aqueles anos. E consegui ainda localizar e escutar os registros, inéditos para o grande público, de um dos concertos mais emblemáticos da cena, o 7 Cantos do Norte , que aconteceu na igreja do Carmo, em Olinda, em 1974.

Autor: Rogério Medeiros
270 páginas
Tamanho A5 (14,8 x 21 cm)
Texto em português
Fotos inéditas
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